quarta-feira, 14 de junho de 2017

Meu filho apanhou!



Em agosto do ano passado, 2016, passamos dois dias em um hotel fazenda, foi a primeira vez que fomos para uma viagem assim. Foi muito bom, pois estávamos em um lugar agradável, descansando, comendo boa comida, contemplando a criação e acompanhado por uma família amiga! Mas nos últimos minutos aconteceu algo que me deixou profundamente chateado, meu filho apanhou. Ele estava a brincar com várias crianças e de uma maneira imaginária lançavam raios uns nos outros, raios esses que eram bloqueados pelos seus próprios escudos. Meu menino tinha uma carrinho na mão e quando um dos coleguinhas chegou perto, acho que em um movimento de armar o escudo, meu filho esbarrou na mão do coleguinha com o carrinho. Eu já ia chegando perto pra fazer meu filho pedir desculpas, quando o menininho acertou um golpe de punho fechado nas costas do meu filho. Meu menino começou a chorar e prontamente eu o peguei no colo e comecei a consolá-lo, e enquanto meu menino chorava o outro menino saia de banda vociferando um audível “Bem feito!”.
Embora não tenha demonstrado fiquei muito chateado, primeiro por toda situação. Outras crianças depois vieram em nossa direção tentando consolar o meu filho, chamando-o para brincar, e ele recusou. Nas suas costas ficou uma bola vermelha, marca da agressão. Mas o que mais me indignou foi a omissão dos responsáveis pelo menino, que fingiram não ter visto nada, e não deram a mínima. Fiquei pensando que de repente o menino agressor só reproduziu um comportamento que é comum em sua família, mas acredito que além dessa minha suposição há um infinito de possibilidades que podem gerar tal comportamento. Mas o que ficou claro para mim foi a minha incapacidade de proteger meu filho em todo tempo. Embora muito chateado, resolvi não procurar os pais, nem a criança com medo da minha reação diante de um nova agressão, mesmo que fosse verbal. Graças a Deus consegui me controlar!
Na noite desse dia foi difícil dormir, e o Espírito Santo me incomodou para fazer o que a palavra de Deus diz: “Orar e abençoar nossos inimigos (que se fazem inimigos)” comecei a orar por aquele menininho agressor e por sua família. E me lembrei o quanto Jesus apanhou, e que no final de tudo Ele disse: ”Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!” Eu queria ter apanhado no lugar do meu filho, mas não pude. E Deus sendo um pai perfeito conseguiu isso: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Coríntios 5.19. Espero que a graça de Deus se manifeste naquela família, e que esse menino pare de ser um agressor, pois um dia encontrará um mais forte, e seu fim pode não ser muito bom! Termino essa breve reflexão dizendo que é difícil ser cristão, mas quando olhamos para vida de Cristo entendemos o sentido da vida. Glorifico a Deus por não ter feito o que me deu vontade, e alguns de vocês como pais devem saber o que passou pela minha cabeça, neguei-me a mim mesmo, levei minha cruz e mais uma vez consegui seguir a Cristo! Jesus apanhou bastante e morreu para poder triunfar sobre a morte e me dar esperança! E foi por essa esperança que eu e meu filho sofremos o dano, sabendo que é seguindo a Cristo que vencemos a morte a cada dia!  A minha oração é que eu continue tendo essa força, para continuar combatendo esse bom combate e vencendo o mal que nos fazem com o bem (Romanos 12.21), que Deus nos ajude!!!

Samba e futebol? Não obrigado, estou vendo uma luz no fim do túnel!



Não somos o país do samba e do futebol, “por enquanto” somos o país de representantes políticos corruptos! Estamos em uma profunda crise política como nunca se viu, e essa crise nos abre uma oportunidade de amadurecermos politicamente. Assim, poderemos escolher melhor nossos representantes políticos, e digo representantes não ao acaso, pois todos nós somos políticos e o que nós chamamos de POLÍTICOS SÃO SÓ NOSSOS REPRESENTANTES. E não creio que eles realmente nos representem atualmente, pois o nível deles é muito baixo!
Crise na cultura chinesa tem dois aspectos, um é o da própria crise e o outro é o de oportunidade. Inquestionavelmente, do jeito que está não dá pra ficar. Sou servidor do estado, e atualmente estou sem meu décimo terceiro salário do ano de 2016 e constantemente sofremos, mês a mês (há dois anos), na dúvida se iremos receber nosso salário mensal ou não. Mas esse é o mais ínfimo dos problemas do estado. Muitas pessoas tem morrido por falta de remédio e falta de atendimento em hospitais. Muitos sonhos tem sido roubados de nossas crianças pela falta de educação. Muitos são os que morrem por causa da violência no rio, embora essa seja uma questão muito complexa e com muitos culpados, inclusive os usuários de drogas. Ou seja, sei que meu salário é importante, mas A CORRUPÇÃO ESTÁ MATANDO MUITA GENTE, e isso é o que mais me dói como brasileiro. Mas a crise também nos dá oportunidade. Ela nos abriu os olhos para nossa situação política, e sinceramente, eles não representam um país com tanta gente boa! Podemos a partir de agora nos empoderarmos politicamente, ou seja, assumir nosso papel político como cidadãos. Esses clichês que dizem, “o país não tem jeito!”, “todos são iguais, é tudo ladrão!”, “roubou, mas pelo menos fez alguma coisa pelo povo!”, dentre outros, são de interesse dos ratos que querem continuar com país da mesma forma, para que continuem sugando nosso sangue dia a dia e matando muita gente! PODEMOS SIM MUDAR A SITUAÇÃO! Temos que escolher melhor nossos políticos, e além de escolhermos, mantermos canais de comunicação constante com eles, cobrarmos suas promessas de campanha, e até brigarmos e rompermos com eles publicamente, quando se manifestarem tratantes. Temos que ter um papel mais ativo e lutar por um país que dê o mínimo de condições básicas a todos!
Embora nossa situação não esteja boa, ESTOU OTIMISTA. Tenho visto alguns sinais de mudança. Muitos são os que têm pressionado os políticos através da rede e pessoalmente, e têm se interessado cada vez mais por política. O atual prefeito do RJ anunciou que investirá metade (12 de 24 milhões) dos recursos do carnaval em creches. O Cabral, ex-governador do estado do RJ e que antes se achava todo poderoso, está preso e foi condenado a 14 anos de prisão. O candidato a prefeitura do RJ que batia em mulher, Pedro Paulo, não foi eleito. Muitos são os representantes políticos que abrem mão de assessores e outras regalias, e isso faz com que eles pesem menos em nosso bolso. Vejo uma luz no fim do túnel, mas temos que caminhar em direção a ela como cidadãos ativos!