sábado, 23 de novembro de 2013

Vale-Tudo, UFC e MMA x Ser discípulo

Evitei muito escrever sobre isso, mas o coração palpita e a mente reflete e o guerreiro não foge da luta! Claro que se for uma luta literal, que tenha que usar meus punhos é mais provável que eu fuja, afinal sou pacífico(frouxo para alguns) de berço(nasci de novo). Bom vamos ao assunto proposto. 

Quando era adolescente, por volta dos anos 90, eu via em fitas cassetes edições do que chamávamos de vale-tudo, me perdoem os especialistas pelos nomes errados, na época vi um lendário lutador chamado Marcos Ruas derrotar um cara(Tank About) duas vezes maior do que ele, creio que nos primórdios do MMA não havia divisão de lutadores por peso, essas fitas eram alugadas por um primo mais velho que gostava. Recentemente com apelo da mídia tentei ver algumas lutas, e eu gosto quando acaba rápido, em uma imobilização, ou num golpe rápido(Anderson Silva x Vitor Belfort) quando não dá tempo para o atleta se machucar muito. Mas quando o combate rende e o octógono fica cheio de sangue... Eu troco de canal ou desligo a televisão.

Depois de consultar muito a Fonte de Vida (Bíblia), vi testemunho de lutadores, li artigos relacionados ao assunto e formei uma opinião que não tem a menor pretensão de ser uma verdade final ou absoluta sobre o assunto. Vamos a uma história, sempre gostei muito de futebol, mas quando nasci de novo me desapeguei dos jogos e de meu time e mudei meu jeito de jogar, priorizando o bem estar de meu adversário em vez da "vitória", vitória pra mim numa pelada é quando saio tranquilo de que ninguém se machucou e não houveram brigas. Bom trago aqui uma experiência pessoal e digo que eu não aprovo o MMA pra mim, e se não aprovo pra mim não aprovo para o meu amado próximo. Sei que todo esporte profissional nos leva a exigir o limite do Templo do E.S. e só no futuro veremos se isso é prejudicial ao corpo ou não. Embora alguns já afirmem que sim.

Escrevo com amor, não condeno, nem marginalizo quem gosta, pratica ou até trabalha no ramo, mas pra mim não serve, a mim não convém. A minha luta é outra, eu combato o bom combate e espero no final não ser reprovado.

"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." I Corintios 9:24-27

Finalizando, dou uma dica para aqueles que quiserem se aprofundar um pouco mais, dos vários artigo que li, indico um dos melhores e mais completos que achei na rede:
http://www.genizahvirtual.com/2012/07/o-fruto-do-espirito-no-octogono-mma.html 


terça-feira, 12 de novembro de 2013

AMADORES!!!

Essa palavra tem uma conotação negativa nos dias de hoje, e geralmente contrasta com profissional. Quando alguém comete um erro, esse erro muitas vezes é classificado como amadorismo, ou seja, falta de empenho, de preparação ou no mínimo de habilidade pra tal função. Mas agora venho advogar em causa própria, como um atleta amador me pergunto: Será que é tão ruim assim ser amador? Será que uma palavra que deriva da sublime palavra “amor” pode ser tão ruim?
Infelizmente essa palavra é mais usada com sentido pejorativo, mas uma definição que gostaria de dar, para que pensássemos, é essa: “é alguém que exerce uma atividade por amor, sem levar em conta a remuneração.” Quando uma torcida de futebol vê um jogador jogando sem raça, sem sentimento, o acusa de mercenário, mas mercenário é algo que só um profissional pode ser, afinal o amador faz por amor. Bom, alguns amigos sabem que gosto de correr e é tão bom saber que posso correr, suar, desestreessar, sem o peso do profissionalismo nas minhas costas, sem ter que ficar magro ou musculoso, ou longe da família. Resumindo gosto de ser amador. E não só neste aspecto tenho a impressão que os profissionais também podem ser além de profissionais, profissionais amadores, e creio que os que conseguem ser amadores são os melhores, porque além de fazer o que gostam, ainda ganham para isso.
Quero encerrar essa reflexão gerando um ponto de vista diferente do hodierno, em que o amadorismo complementa o profissional. Vejo que hoje precisamos de mais profissionais amadores para que tenhamos uma vida de mais qualidade.

Toque de Irmão: Se você não gosta do que faz, lhe dou duas opções: ou você muda de ramo (sei que às vezes é complicado, pois o lado financeiro pesa) ou você tenta enxergar o bem que sua profissão faz para o próximo, pois assim você estará cumprindo o mandamento de nosso Pai: “amar o próximo como a si mesmo”. Se você não ama o que faz, ame para quem você faz!