Essa palavra
tem uma conotação negativa nos dias de hoje, e geralmente contrasta com
profissional. Quando alguém comete um erro, esse erro muitas vezes é
classificado como amadorismo, ou seja, falta de empenho, de preparação ou no
mínimo de habilidade pra tal função. Mas agora venho advogar em causa própria,
como um atleta amador me pergunto: Será que é tão ruim assim ser amador? Será
que uma palavra que deriva da sublime palavra “amor” pode ser tão ruim?
Infelizmente
essa palavra é mais usada com sentido pejorativo, mas uma definição que
gostaria de dar, para que pensássemos, é essa: “é alguém que exerce uma
atividade por amor, sem levar em conta a remuneração.” Quando uma torcida de
futebol vê um jogador jogando sem raça, sem sentimento, o acusa de mercenário,
mas mercenário é algo que só um profissional pode ser, afinal o amador faz por
amor. Bom, alguns amigos sabem que gosto de correr e é tão bom saber que posso
correr, suar, desestreessar, sem o peso do profissionalismo nas minhas costas,
sem ter que ficar magro ou musculoso, ou longe da família. Resumindo gosto de
ser amador. E não só neste aspecto tenho a impressão que os profissionais também
podem ser além de profissionais, profissionais amadores, e creio que os que conseguem
ser amadores são os melhores, porque além de fazer o que gostam, ainda ganham
para isso.
Quero encerrar
essa reflexão gerando um ponto de vista diferente do hodierno, em que o
amadorismo complementa o profissional. Vejo que hoje precisamos de mais profissionais
amadores para que tenhamos uma vida de mais qualidade.
Toque de Irmão: Se você não gosta
do que faz, lhe dou duas opções: ou você muda de ramo (sei que às vezes é
complicado, pois o lado financeiro pesa) ou você tenta enxergar o bem que sua
profissão faz para o próximo, pois assim você estará cumprindo o mandamento de
nosso Pai: “amar o próximo como a si mesmo”. Se você não ama o que faz, ame para
quem você faz!
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